sábado, 8 de novembro de 2014

Teoria crítica



Os frankfurtianos elaboraram a teoria crítica da sociedade em oposição ao que chamam de teoria tradicional, significando esta última a herança da teoria marxista bem como as diversas interpretações desse pensamento.

Uma das críticas feitas se refere ao dogmatismo dos leninistas e stalinistas quando desenvolvem uma concepção naturalista da história, segundo a qual a evolução dos fatos históricos marcha inexoravelmente em direção à sociedade sem classes.

Trata-se de uma concepção determinista e evolucionista típica do positivismo predominante no final do século XIX.

Segundo a concepção naturalista, o desenvolvimento capitalista produziria de forma irreversível a alienação e pauperização crescente da classe operária e a agudização da crise resultaria na revolução e na vitória inevitável do socialismo. Resulta daí a noção de progresso e da inevitabilidade da violência. Reconhece-se na evolução progressiva a passagem de um estádio "inferior" para outro necessariamente "melhor" do que o anterior.

 E a violência é considerada elemento necessário e constitutivo do progresso: a revolução é a "locomotiva da história", fator de evolução.

Os frankfurtianos recusam a noção de progresso e condenam a violência. Mas compreendem que esta "lógica” já estava embutida na noção de razão construída desde a Idade Moderna por Descartes. A exaltação da razão que culmina no positivismo oculta o lado escuro da razão responsável pela opressão e desumanização.  Analisando as sociedades tecnocráticas, altamente tecnizadas e "racionalizadas", a Escola de Frankfurt denuncia a perda da autonomia do sujeito, docilizado tanto pela sociedade industrial totalmente administrada como pelas extremas regressões à barbárie representada pelos Estados totalitários.
No processo de recuperação da razão, os frankfurtianos reformulam o conceito de indivíduo, reivindicando a autonomia e o direito à felicidade. Nesse sentido dizem "não" ao sacrifício individual das gerações presentes as gerações futuras e criticam o revolucionário "tagarela" que exalta o sofrimento do povo ao mesmo tempo em que o submete à mais cruel opressão, como é o caso de Robes Pierre e de todos os revolucionários contraditoriamente "democráticos".




Conclusão:
A mensagem e passada de uma maneira onde podemos critica-la ou ama-la mas sempre de uma maneira individual de cada um.
Serve também para refletir e pensarmos naquilo exposto.

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